quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Top 10: coisas que mais amo fazer!

1- Dormir

2- Comer

3- Fazer Número 2

4- Fazer besteirinha

5- Tomar sol na areia da praia

6- Tomar banho de mar após tomar sol na areia da praia

7- Ouvir música

8- Cantar no videokê

9- Dançar

10- Chapar

Não necessariamente nessa ordem, dependendo da ocasião!hehehe!

domingo, 27 de setembro de 2009

Se eu quiser falar com Deus...

Essa semana uma amiga me chamou pra ir ao show do Nação Zumbi e à princípio eu aceitei porque a proposta me atraiu bastante:o ingresso seria comprado pela internet, o pagamento seria feito no cartão de crédito, iríamos de carro aqui do Recreio mesmo e de quebra, eu testemunharia este evento que é um clássico do mundo da música, algo que sempre tive vontade de fazer apesar de não ser nenhuma profunda conhecedora da banda! Acontece que não consegui comprar meu ingresso online e como agora arrumei um bico que me toma o sábado inteiro quase desisti do show quando um pensamento derrostista começou a me dominar: "nem deve ser tão legal assim, nem conheço todas as músicas, deve dar só aqueles tipinhos pseudo-cults que eu tenho abominado, blablabla...". Mas sabe aquele bicho carpinteiro que te obriga a sair de casa em noites enluaradas? Ontem eu estava possuída por vários deles e não estava dando pra ficar em casa de jeito nenhum. Eles eram mais fortes que meu pensamento derrotista e me faziam crer que qualquer coisa era melhor que ficar em casa. Com essa "coceira" cheguei do trampo, me amurrei rapidíssimo e fui! Sinceramente, foi a melhor coisa que eu poderia ter feito naquele dia. O show foi uma coisa absurda de boa, uma catarse difícil de definir, algo que há muito tempo eu não presenciava. Resumindo: foda!

Toda essa historinha do show é para, na verdade, contar um episódio que aconteceu no meu caminho para lá. Minha amiga marcou de me pegar no supermercado Zona Sul do Recreio. Saltei da Kombi ali e acabei tendo de esperar um tempinho. O mercado estava bombando. O que entrava e saia de gente indo pra night não tava no gibi. Fora as pessoas que iam pra pizzaria que tem lá dentro, além das outras que estavam simplesmente fazendo suas compras normais. Até pensei que posso ficar lá dando pinta num dia em que não tenha nada pra fazer, afinal até rolam uns machinhos dignos no local...hehehehe. Quando minha amiga estava quase chegando, duas garotas que devem ter mais ou menos a minha idade vieram me abordar com muita educação e simpatia. Pensei que elas estivessem fazendo a promoção de algum produto novo no mercado, ou me convidando para um evento bombante que estaria rolando pelas redondezas, mas não. Uma das meninas me disse que ambas eram de uma igreja dali de perto e que tinham me visto alguns minutos antes. Quando estava no meio do caminho para sei lá onde, Deus teria lhe mandado um recado: ela deveria voltar pra conversar comigo. Assim, ela voltou e me perguntou se eu tinha religião. Pensei um pouco e achei melhor responder que sim, o que não é uma mentira de todo. Depois me perguntou se eu acreditava no Nosso Senhor Jesus Cristo e eu também respondi com toda convicção que sim, pois acredito mesmo. Pra terminar ela falou que Deus me ama muito e que ela estava ali pra me dizer que eu devia me reaproximar Dele, que Jesus morreu na cruz para que nós resgatássemos o nosso laço com o Pai, que teria se rompido quando Adão e Eva O desobedeceram no paraíso. Fui extremamente receptiva com as duas, apesar de ter dúvidas quanto a real intenção delas. Sim, talvez eu realmente precise resgatar minha intimidade com Deus e ela realmente tenha recebido um sinal divino, mas talvez ela estivesse somente blefando, a fim de me seduzir para a tal igreja dela. Pra minha sorte, minha amiga chegou no meio do nosso "papo". Agradeci a preocupação das duas e disse que tinha de ir. Saí correndo em direção ao carro.

Blefando ou não, a menina acertou na mosca.Quem me conhece bem sabe que há uns 5 anos atrás eu podia ser considerada uma jovem carola. Participava do grupo jovem, frequentava "encontros com Cristo" de todos os tipos, não faltava uma missa aos domingo nem em dias santos, me confessava e comungava regularmente. Cheguei a ser coordenadora de pastoral, um verdadeiro exemplo. Grande parte dos meus bons amigos que tenho hoje são fruto dessa época, uma época que considero maravilhosa, mas que passou. Sim, entrei para faculdade e digamos assim, me desvirtuei. Larguei todos os meus compromisso paroquiais e praticamente só vejo a Igreja na Páscoa. Muita coisa mudou, no meu coração e nos meus pensamentos. Mas a questão é que apesar de ter me indentificado com as visões da mocinha, elas não conseguiram me comover. Não sei, talvez eu que esteja errada, mas preferi acreditar que se aquilo fosse verdade eu ficaria extremamente tocada, emocionada e culpada com aquelas revelações e acabaria procurando um padre para me confessar imediatamente. Mas o que aconteceu foi justamente o contrário. Segui meu caminho para minha nigth sem nenhum remorso e fiz todas as coisas "erradas" que tenho feito ultimamente sem nenhuma culpa. E vamos combinar que provavelmente ela já imagiva que eu só poderia ter duas respostas. Ou eu diria que não acredito em Deus e nem tenho religião e prontamente ela me convenceria a conhecer Jesus, ou eu responderia exatamente o que respondi, então o mais óbvio ela era mandar esse papinho da reaproximação, por ser a única carta que ela tinha na manga. Numa terceira e menos provável possibilidade, eu diria que tenho religião e muita fé nela, restando à pobrezinha somente dizer Amém.
Essa coisa de religião é muito complicada mesmo. Ainda guardo muita coisa da tradição católica na minha personalidade, pois fui criada nela e não me envergonho de dizer que há muitas características louváveis e admiráveis na sua doutrina. Ao mesmo tempo, tenho dúvidas em relação a muitas questões, enquanto que de outras eu discordo completamente. Acho a espiritualidade algo extremamente importante e não consigo simplesmente não acreditar em Deus,e nem que a nossa vida é só isso aqui e acabou. Não, não consigo! Mas a verdade é que depois que você estuda Antropologia, ainda que com uma péssima professora, fica extremamente inviável acreditar que a verdade seja uma só, por mais que se queira. Isso me fez repensar várias coisas que eu enxergava como certas e, por isso, não sei se me considero cristã como me considerava antes. Na verdade, não acho que eu ainda seja digna de me considerar assim, se é que para isso seja necessário ter dignidade.

Sei lá...Talvez um dia me arrependa de tudo isso que penso atualmente e retorne à casa do Pai com o rabinho entre as pernas, mas por enquanto enxergo o pouco de culpa que ainda carrego em minha consciência como algo meramente simbólico-cultural imposto por esta sociedade em que vivo. Nesse meu tempo religioso aprendi que não adianta pedirmos perdão por algo que não nos arrependemos de fato e, pra falar a verdade, ainda não me arrependi de nenhuma das coisas teoriamente erradas que eu já fiz. Não sei se isso é bom, mas é o que sinto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Se tá ruim pra você...

Se vc acha que sua vida tá uma merda, sinta-se melhor com o meu drama:

Estou escrevendo este post catando milho com a mão esquerda, pois adquiri uma tendinite no braço direito por conta das 32454463890064 de fotos que sou obrigada a escanear diariamente no meu estágio. Estágio que por sua vez não me paga em dia. O vencimento do meu cartão de crédito se dá todo dia 20, justamente porque a bolsa do estágio deveria cair todo dia 15 na minha conta, mas até agora nada...A internet aqui de casa quem paga sou eu, mas todo mês pago com atraso, porque a conta vence dia 5 e os incompetentes que trabalham lá são incapazes de mudar esta data, por mais que eu já tenha pedido mais de 1 milhão de vezes a mudança. Assim, ainda hoje meu acesso será cortado e nem na internet eu poderei entrar pra me distrair.
Minha mãe é quase mais fodida que eu e não pode me ajudar com as contas que tenho de pagar, apesar de tentar me socorrer de vez em quando. Meu pai é inexistente e meu irmão tem 8 anos. Meu avô até tem dinheiro, mas nem lembra que eu existo. Meus padrinhos não são ricos, não tenho tios milionários e nenhuma pensão de parente distante.Homem? Eu queria um rico que me bancasse, mas nem um pobrinho eu arrumo!
O que me resta? Esperar que essa dívida no banco cresça e ver meu nome entrando no SPC. E até lá, nada de twitter, orkut, ou msn. Triste, não?

Então, espero que eu tenha melhorado o dia de alguém que achava que estivesse muito fodido e ao ler a minha história tenha percebido que sempre tem alguém numa situação pior. E se você tem uma história mais triste que a minha, por favor me conte! Pelo menos você estará fazendo uma boa ação, me fazendo perceber que a minha vida não tá tão ruim assim.

Bjomeliga.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mané, Maneco

Não resisti. Acabei assistindo parte da novela do Maneco. Eu estava resisitindo, como costumo resistir com toda novela, mas essa, em especial, eu queria muito conseguir não assistir. Nunca escondi de ninguém que sou a maior noveleira, mas pra ter a minha humilde audiência, a trama precisa me conquistar seriamente desde antes do primeiro capítulo, já nas chamadas. Essa aí já começou me dando nojinho pelo título. Convenhamos, Viver a Vida é cafona demais. Devemos contudo, relevar esse fato, uma vez que em título brega, o Maneco é expert: História de Amor, Por Amor, Laços de Família, Mulheres Apaixonadas, Páginas da Vida... É muita falta de criatividade? É, mas não é o título que faz uma boa novela. Para completar, as chamadinhas dessa nova trama aí eram ainda mais clichezentas que seu nome, com depoimentos reais dos próprios integrantes do elenco e outras cafonices do gênero.

Não vou negar que, apesar de não me lembrar direito por ser muito novinha, gostei muito de Felicidade, que se eu não me engano, foi a primeira novela solo do velho barbudo, que já devia ser velho naquela época. História de Amor só não foi minha novela preferida porque antes dela eu tive o prazer de acompanhar Mulheres de Areia, que até hoje, na minha humilde opinião, nenhuma barrou - talvez Roque Santeiro, mas essa eu assisti em um outro contexto da minha vida, já adolescente. Por Amor, acho que também entra no meu TOP TEN. Me lembro que achava o máximo Helena e Maria Eduarda serem mãe e filha na vida real também, aquilo me dava uma sensação de verossimilhança incrível, eu curtia muito. Em Laços de Família a coisa já começou a degringolar, a final, apesar de lindo, o Gianechini era ruim demais e a Vera Ficher como Helena forçava muito a barra. Em compensação, Laços tinha a insuportável da Íris, a Ciça (que era outra insuportável, mas que era divertidíssima) e o bon vivant Danilo, numa excepcional atuação do Alexandre Borges.
A coisa começou a ficar feia mesmo pro lado do Maneco em Mulheres Apaixonadas. A Cristiane Torloni conseguiu o papel mais insosso da vida dela mesmo sendo a superpoderosa protagonista Helena. A Suzana Vieira descolou por sua vez, o papel rídiculo dela mesma, ou seja,da velhoca pegadora de novinho. Além disso, tínhamos que engolir as péssimas atuações da Pitty Webbo, que fazia a Marcinha e do Pedro Furtado que interpretava o Fred, vulgo AquaMan.Salvava a trama o drama vivido pela terceira idade, pois tinha a Rejiane Alves que fazia uma netinha muito má, mas bem divertida. Em Páginas da Vida porém, a coisa conseguiu ficar ainda mais trevas. Essa aí foi tão ruim que nem consigo lembrar direito o que tinha de pior. Só sei que uma das poucas coisas louváveis foi a sempre maravilhosa Lílian Cabral. Tinha também a relação da Viviane Pasmanter com o Caco Ciocler, que era bastante instigante. Aliás, acabei de me lembrar que era só por causa disso que eu assistia essa novela com uma certa frequência.

O que mais me irrita no Manoel Carlos é ele achar que suas novelas contam a "história da vida real" só porque em toda trama dele tem alguém com uma doença grave que quase morre (mas que no final sempre se cura) ou porque nelas são expostos conflitos familiares aos quais ninguém está imune. Vida real é o c*#$R¨&@lho! Desde quando o Leblon - principal locação de suas novelas - é um lugar real??? Pior ainda é ter que aturar verdades do tipo "amor de mãe não tem limites", quando todo mundo sabe que isso é muito relativo. Gostaria de saber porque em toda novela do papai noel existe um núcleo hospitalar repleto de médicos muito bem conceituados que amam sua profissão e que trabalham em hospitais de altíssimo nível. E por último, mas não com menor curiosidade, gostaria que me explicassem por que cargas d'água a música da abertura é sempre uma bossinhanova! Por que, meu Deus?????Isso só me faz apreciar cada vez menos o estilo musical...Vinícius que me perdoe.


Hoje, no terceiro capítulo, acabei me rendendo e assistindo a última parte da novela já que estava ouvindo muitas pessoas falarem bem, o que me deixou bastante curiosa. Para resumir: o pouco que vi achei uma merda. Pra começar que a Thaís Araújo atuando é o Ó. Depois, a mulher que interpreta a mãe dela consegue ser ainda pior, além de ter um texto que não ajuda em nada a coitada. A Aline Morais como uma filha mimada, linda e rica também já não é novidade desde Duas Caras )com a diferença que o Maneco consegue deixar todo mundo mais forçado). O núcleo médico estava lá, firme forte, sempre muito feliz e ético, assim como a bossanova da abertura continua batendo ponto sem riscos de perder o emprego. Não cheguei a ver a atuação do Zé Mayer em seu milionésimo papel de garanhão, mas sei que ele está lá e, apesar de achá-lo um tesão, penso que ele deveria se recusar a atuar nas novelas do Maneco, a não ser que fosse pra fazer um mendigo, ou um traficante. Outra coisinnha escrota que também tem nessa novela são os depoimentos de superação de pessoas comuns que rola no final de cada capítulo. Genteeeeeeeee, isso é o fim!!!!!Mas o vovô acha muito maneiro, muito original, fazer o que???Enfim, nesse meu primeiro contato com Viver a Vida consegui achar duas coisas dignas: o Mateus Gostoso Solano e a Bárbara Paz interpretando uma bêbada depressiva. Ammy Whinehouse que se cuide!

Bjomeliga!

sábado, 12 de setembro de 2009

Entre subúrbios, cervejas e pagodes

Primeiro ele não tinha local. Depois não tinha data...Mas aconteceu. No bairro de Piedade, subúrbio carioca, próximo à linha do trem. Coincidentemente, o lugar onde eu nasci. Há 23 anos que não tínahmos um encontro tão estreito... Nem foi tão complicado chegar lá, mas tive muito medo de me perder pelo caminho. Refiz um itinerário que fazia muito na minha infância e por isso, lembranças maravilhosas me tomaram ao longo do percurso. Taquara, Praça-seca, Mato-Alto...A casa "cortada", o Colégio Arte e Instrução...Finalmente, chego em Cascadura, ponto final de todos os ônibus do mundo.Lá não foi muito difícil achar um coletivo que passasse na Gama-Filho.Estação de trem de Cascadura, de Quintino e de Piedade:algo me dizia que que era pra saltar ali, mas sei lá por que motivo, continuei no ônibus. Deus mandou um anjo (tenho certeza que foi ele), um senhor que perguntou ao motorista: "Onde fica a Gama-Filho?" Para meu desespero o motorista afirma que já havia passado (como eu presumia) mas que ainda dava pra deixá-lo num local mais ou menos próximo. "Ufa, que alívio!", eu pensei. Saltei junto como o senhor e decidi por segui-lo, mas logo não foi mais necessário, a Gama-Filho surgia ali na minha frente, como se fosse um oásis. Cheguei!
Não tinha quase ninguém. Além de mim, o dono da casa e sua namorada, estavam apenas mais duas pessoas...Por muito tempo pensamos que seríamos só nós. "Fulaninho é mó furão, não vai vir!Ciclaninha é louca, não vai conseguir chegar... ". Pensamos seriamente em não comprar carne, afinal, não havia quórum e não valeria a pena...Mas o quórum foi sendo feito e no final, estávamos quase todos reunidos novamente.Parecia impossível mas estávamos lá, juntos, relembrando momentos incríveis, fazendo as mesmas piadas, cantando as mesmas músicas, chapando o coco através dos mesmos procedimentos, rindo, zoando...
Mas a catarse rolou mesmo por conta da trilha sonora. O dono da casa, assim como eu, é um amante dos pagodinhos de corno dos anos 90. Foi sensacional: Soweto, Karametade, Os Morenos, Arte Popular, Exaltasamba... com destaque para aquele refrão que diz : "Você reclama do meu apogeeeuuu/Do meu apogeu/E todo o céu vai desabaaaarrrr". Nooossaa! Foi uma comoção geral.
As horas passaram, a cerveja foi acabando e percebi que mais nada superaria aquele momento. Fui embora, antes que ficasse ainda mais tarde e não conseguisse condução pra roça. Fui andando sozinha pela escura e deserta rua Manuel Vitorino. Naquele momento me arrependi mais uma vez de ser uma doida inconsequente e lembrei da minha mãe falando pra eu tomar juízo, pra eu não esquecer da hora e depois ficar desesperada na rua porque não tem mais busão, pra eu não andar sozinha...Tudo isso passava pela minha cabeça e o medo era constante, mas o ônibus não tardou a chegar.
No trajeto de volta para casa eu pensava na saudade que já sinto de agora. Da falta que vão me fazer essas pessoas que marcaram um momento tão feliz da minha vida e que me proporcionam tantas risadas, mas que sem piedade, o tempo levará de meu convívio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Breguices e utopias: A saga dos clichês

Estava tentando terminar um longo post que comecei na madrugada de sábado e ainda não consegui terminar! Ele era sobre o meu atual estado brega-apaixonado. Sim, estou apaixonada!Estou amando loucamente um carinha que provavelmente nunca mais verei na vida. E o pior é que tenho pra mim que só me apaixonei por conta disso. Uma vez que provavelmente não o conhecerei a fundo, fico fantasiando que ele é o cara certo pra mim. Nunca saberei o que há nele que me desagrada. Nunca saberei se ele é um rapaz capaz de me amar, ou se é só mais um a fim de me comer uma noite e depois sumir. Pra falar a verdade, se eu tivesse que votar, votaria na segunda opção, afinal, ele não equeceu de me propor um lugar mais íntimo, mas esqueceu de pedir meu telefone. Ao mesmo tempo, prefiro acreditar que ele foi somente esquecido e que agora deve estar profundamente arrependido. Gosto de pensar que ele não para de pensar em mim um segundo, assim como eu não paro de pensar nele.(Digno de novela mexicana isso aqui, hein!)
Pow, o post não era para ser sobre esse meu estado rídiculo de paixonite, mas já está sendo. O primeiro que eu tentei começar era sobre todo o contexto em que esse amor surgiu (que brega, senhor!). Na verdade ainda não desisti dele por completo, mas ele está tão estilinho malhação, que até enjoei. E também, ele está extremamente descritivo, por isso fiquei com medo de me explanar demais. Eu sei que ninguém lê esta bagaça (me perdoem meus poucos leitores, mas quase ninguém lê isso mesmo), mas se o mundo já é pequeno, o mundo internético é bem mais...Enfim, tô amando, mas não quero parecer idiota (sim, sei que já estou sendo muito idiota escrevendo isso aqui, mas a vítima do meu amor [brega de novo] não precisa saber que tô falando dele).
A minha idéia inicial para hoje era desabafar sobre as dificuldade dessa vida! Cara, não sei se o problema é só comigo, mas viver tem sido foda (no pior sentido da palavra) ultimamente! Comentei isso hoje na faculdade, depois de uma reunião um tanto "baldedeáguafria" com minha orientadora. Perguntei pra uma colega por que essa vida tem de ser tão difícil e ela sabiamente me respondeu o que já estou cansada de saber, mas acho que só me convencerei quando estiver quase morrendo: "Porque se não for assim, não tem graça!"
Pois é, pode não ter graça, mas nesse momento eu queria que tudo fosse mais fácil. Queria que o bofe por quem estou apaixonada desse um jeito de arrumar meu telefone e me ligasse. Queria dormir agora e acordar amanhã sabendo ler perfeitamente em alemão. Queria morar a 5 min do meu trabalho. Queria que meu time estivesse bem no Brasileirão. Queria comer, comer, comer, comer e não engordar...Assim, praticamente? Queria ou um gênio da lâmpada ou a MegaSena.