Dores, sinto muitas
Da cebeça aos pés passando pelo coração
Na memória, a pior delas
Palavras duras que eu guardava a tanto
Foram postas pra fora com um alvo certo
Seu coração que nem sei se ainda há
Provavelmente nele não surtiram efeito
Mas remoem meus pensamentos a todo minuto
Machucam minha alma
Como foi capaz de tamanha ousadia?
Não o reconheço porque nunca o conheci
O que tem de bom está guardado em baús muito velhos
Em porões inacessíveis
Não consigo resgatar
Só me lembro das dores
Pois é o que eu sinto agora
E do rancor, e do ódio, e da mágoa
E do seu sinismo que me dá nojo
E da vergonha que sinto de ter em mim o que é seu.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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Vai passar, vai passar...
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